Bastante técnica e funcional, a iluminação em ambientes industriais deve primar segurança e produtividade dos trabalhadores, pois ambientes mal iluminados geram desconforto ao olho humano. O projeto luminotécnico das áreas fabris devem atender a uma série de requisitos, como o nível de iluminância adequado às atividades e à operação das máquinas, além de atender a necessidade de redução de custos com a iluminação.
“Em indústrias, a maior preocupação é atender à quantidade de iluminação necessária para o melhor desempenho da tarefa nos postos de trabalho e nas bancadas de produção. Soma-se a isso a necessidade de escolher equipamentos com controles de ofuscamento adequados, que garantam conforto visual e melhorem a produtividade dos funcionários”, comenta a arquiteta e lighting designer Neide Senzi.
Nos últimos anos, a utilização das tecnologias LED (Light
Emitting Diode) em indústrias, armazéns e centros logísticos vem adquirindo
maior relevância em substituição às lâmpadas a vapor de mercúrio, de vapores
metálicos e fluorescentes tubulares. Essa mudança vem ocorrendo devido a eficiência
e a maior vida útil dos LEDs, o que reduz custos de manutenção e diminui
eventuais interrupções às atividades industriais. Outro impulsionador é a redução
de custos de refrigeração, uma vez que os diodos não emitem calor e não
esquentam o ambiente.
“A tecnologia LED dispõe de fontes com alta temperatura de cor que são ideais para manter as pessoas alertas, além de permitir alta fidelidade de cor aos ambientes”, acrescenta Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação). Segundo ele, outras razões que justificam o uso de LED em espaços fabris são suas dimensões reduzidas e o fato de trabalharem em baixa tensão. Vale lembrar que potências menores resultam em instalações mais seguras e mais compactas.
Os melhores resultados em iluminação industrial
decorrem de projetos consistentes, e não apenas da substituição de uma lâmpada
por outra equivalente LED. As oportunidades de economia tendem a ser maiores
quando se considera, por exemplo, o conjunto lâmpadas e luminárias, bem como a
altura de fixação e do pé-direito, os automatismos de comando (sensores de
presença, temporizadores e sensores de iluminação) e o aproveitamento da luz
natural por meio de domus prismáticos, comumente chamados de claraboia.
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Conforme as características do local, o projeto pode
demandar luminárias capazes de suportar condições extremas, como baixas
temperaturas (caso de frigoríficos e indústrias farmacêuticas), poeira, umidade
e exposição a produtos químicos.
De modo geral, luminárias para ambientes industriais devem apresentar alto grau de vedação contra a entrada de partículas sólidas e água. “Alguns ambientes podem exigir equipamentos à prova de explosão, enquanto outros demandam luminárias vedadas, com IP-68 (que permitem lavagens com água) e IP-69 (podem receber jatos intensos de água)”, cita Senzi.
Outra exigência comum nesse tipo de aplicação é por sistemas de gerenciamento que contemplem controle de iluminação e gerenciamento eficiente de energia. “Os dimmers são bem interessantes quando integrados a sensores de luminosidade de luz natural. Em áreas de galpões com estocagem por estanterias ou pallets, podem ser usados sensores por fileiras com acendimento setorial de acordo com a movimentação de empilhadeiras” diz Neide Senzi.
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A especificação de LEDs para indústrias deve
considerar dados técnicos como fluxo luminoso do LED (medido em lumens),
intensidade luminosa (mensurada em cadelas), vida útil real do LED e do driver,
e iluminância em comparação ao sistema tradicional. A iluminância, aliás, deve
ser cuidadosamente avaliada, sobretudo em projetos de substituição de
iluminação. A ideia é evitar que, na tentativa de elevar a eficiência
energética, a intervenção reduza a quantidade de luz.
De acordo com Isac Roizenblatt, como os LEDs são chips eletrônicos, devem ser adotados cuidados adicionais em relação à temperatura de trabalho. Isso significa que as luminárias devem propiciar boa dissipação de calor.
Além disso, como ocorre com outros produtos, a especificação de LEDS deve garantir qualidade mínima a todos os componentes do sistema, incluindo driver, controles e luminárias. É fundamental, por exemplo, conferir a procedência dos produtos e a existência de certificações, seja do Inmetro ou de organismos internacionais.
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Texto originalmente publicado: AECWEB